Arquivo da Categoria: Comunicar

Dissestes exercícios?

Todas as pessoas, não importa a idade, reconhecemos que o exercício nos faz bem. Se atendemos ao que significa a palavra “exercício”, do latim “exercitium”, trata-se da acção de exercer, exercitar ou exercitar-se. Estes verbos referem-se a praticar uma actividade, uma arte, um ofício ou uma profissão. Por me lado reconheço que me foi difícil descobrir a sua dimensão mais profunda, talvez   minha maneira activa de ser, talvez peloactivismo da sociedade ocidental, ou pela formação recebida. Falaram-me muito da oração, mas não me ajudaram a exercitar-me nela. Estudei muita teologia, mas ninguém me ajudou a digeri-la. O certo é que, no meu serviço pastoral, durante bastante tempo, dei prioridade a informar-me e a formar-me para depois o transmitir com uma pedagogia activa. Hoje tomei consciência e estou convencido de que, se não faço previamente “exercício”, quer dizer, se não o assumo e não o faço meu, dificilmente o poderei transmitir. Continuar a lerDissestes exercícios?

(English) Spirituality Prevails Over Pastoral

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Usually, the idea of an ecclesial renewal begins with any number of pastoral activities.  Our service in Movement for a Better World, has contributed, in the past, to the renewal of the Church and has fostered projects for a more just and fraternal-sororal society. In the mid-eighties, last century, the Promoting Group, made an option to design projects to renew the pastoral in a global and integral manner, first of the parish, then religious life, and later youth and family.  Later, the dioceses as a whole were included among the renewal projects.

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O relato facilita o encontro e ajuda o próprio desenvolvimento pessoal

Necessitei um grande percurso para ir descobrindo, de forma paulatina, que os acontecimentos significativos ocorridos na minha vida quotidiana, se me tornam mais claros, ordenados e mais bem vivenciados, na medida em que, a posteriori, parei a rever e tratar de os pôr por escrito em forma de relato. Continuar a lerO relato facilita o encontro e ajuda o próprio desenvolvimento pessoal

Viver a própria vida quotidiana

Que tem que ver o quotidiano com os sinais dos tempos? Que tem que ver com Deus? Que tem que ver com o que sou, ou faço e quero na vida? Que tem que ver com a realidade que vive o nosso país?

Se o vês com um simples olhar, dirás que nada, que a tua vida “rotineira” ou a de “todos os dias” é uma coisa que e que o resto é outra coisa diferente; isso foi o que pensei e me perguntei quando vivi pela primeira vez o Itinerário “Sinais dos tempos, Escuta partilhada da realidade”, mas com a passagem dos itinerários (este e outros) que vivi e me dou conta que sim, que tem muito que ver.

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Discernir Os Sinais Dos Tempos

Uma das coisas que mais me chamou a atenção, quando me incorporei no Serviço de Animação por um Mundo Melhor, foi a “leitura dos sinais dos tempos”. Eram realmente os meus primeiros anos de sacerdócio, com a minha mente ainda cheia de teologias, foi uma novidade sentir-me convidado a ler a realidade a partir duma consciência crítica. Recordo ainda a sua dinâmica: recolher factos, agrupá-los por acontecimentos, fazer o discernimento profético à luz da Palavra de Deus, para finalmente fazer o nosso compromisso.

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Uma cidade que chora… e se recupera a si própria

Os homens mortos caminham dissimulados entre os homens vivos.
(José Carlos Bezerra)

É uma cidade que chora. É 20 de Setembro de 2017, são 6 da tarde quando começa a chover, um dia depois do terramoto. Sim, é a cidade do México que chora. Assombrosamente, há 32 naos, com6 horas e diferença, a mesma tragédia. Nada há tão espiritual como entrar nessas perguntas sem resposta que te faz encontrar com o profundamente humano. Os corações mexicanos abertos e disponíveis perante a desgraça reagem no seu profundo ser humano/espiritual. Continuar a lerUma cidade que chora… e se recupera a si própria

Alguns aspectos a partir da experiência dos itinerários

Uma pessoa que está na primeira fase da quarta etapa da vida, dá-se conta de que os acontecimentos não são tão fortuitos como, por vezes, parecem. Isso é o que me aconteceu ao querer partilhar “alguns aspectos” da experiência vivida nos itinerários, que nestes últimos anos, a propósito daa translação das Exercitações ao nosso tempo, vivi e acompanhei.

Como se iniciou esta aventura da actualização das Exercitações?

Se a memória não me atraiçoar, recordo algumas efemérides e factos significativos que despertaram em mim a necessidade da dita actualização.

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